http://revistaigrejaluterana.com.br:80/index.php/revista/issue/feed Igreja Luterana - Revista de Teologia do Seminário Concórdia e Faculdade Luterana Concórdia 2025-12-05T15:33:16-03:00 Anselmo Ernesto Graff anselmoeg@seminarioconcordia.com.br Open Journal Systems <p><strong>Igreja Luterana</strong> é uma publicação do Seminário Concórdia e da Faculdade Luterana Concórdia, da Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB). Seu foco principal é publicar artigos teológicos de interesse de pastores, teólogos, estudantes e demais cristãos interessados em se familiarizar ou se aprofundar na pesquisa teológica. Seguindo com a divisão própria da Teologia, são publicados artigos das áreas Exegética, Histórica, Sistemática e Prática (missão, cuidados pastorais, capelanias, educação cristã).</p> http://revistaigrejaluterana.com.br:80/index.php/revista/article/view/505 “SIRVAM O SENHOR COM TEMOR E ALEGREM-SE NELE COM TREMOR” (Sl 2.11) 2025-12-02T07:45:52-03:00 Anselmo Graff graffanselmo1@gmail.com <p>Esta palavra ao leitor aborda o tema de uma combinação improvável de dois sentimentos. Alegria e medo. Esta é uma sobreposição paradoxal de duas emoções que parecem ser impossíveis de serem vividas ao mesmo tempo. No entanto, elas adequadas quando confrontadas com o SENHOR e a combinação é única para quem sabe captar um pouco do que significa estar sujeito ao Senhor com reverência e confiança. Já Lutero&nbsp;entende que Deus deseja que todos os que foram alcançados pelo Rei Jesus, deveriam cessar os tumultos, se humilhar e se colocar na posição de discípulos, além de se deixar julgar e se perceber<br>como pecadores condenados que precisam ouvir a esse Filho e nele confiar.</p> 2025-12-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Igreja Luterana - Revista de Teologia do Seminário Concórdia e Faculdade Luterana Concórdia http://revistaigrejaluterana.com.br:80/index.php/revista/article/view/506 A FÉ NICENA NA VIDA DA IGREJA 2025-12-02T07:50:29-03:00 Claus Schwambach graffanselmo1@gmail.com <p>O presente artigo contém uma abordagem do conceito de “fé nicena” a partir de um esboço das decisões teológicas do Concílio de Niceia no ano de 325 (Credo Niceno) e da ampliação do texto no Concílio de Constantinopla em 381 (Credo Niceno-constantinopolitano). Em seguida, apresenta um esboço da história da recepção da fé nicena no oriente e no ocidente até os dias da Reforma protestante, na Idade Média. Enfatiza-se a recepção da fé nicena na patrística, em especial em Agostinho, e destaca-se sua recepção na liturgia da missa, em decisões conciliares e no direito canônico ao longo da história. Num terceiro momento, apresenta-se todo o complexo desenvolvimento histórico em torno da inclusão da partícula Filioque ao Credo Niceno-constantinopolitano<br>no ocidente e sua rejeição no oriente, culminando no cisma de 1054 entre o oriente e o ocidente. Por fim, o artigo apresenta as principais características da recepção da fé nicena no período medieval, na escolástica da assim-chamada via antiqua e na assim-chamada via moderna. Ao final, são apresentadas teses conclusivas sobre a contribuição e a relevância da fé nicena para a vida da igreja até o período da Reforma protestante.</p> 2025-12-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Igreja Luterana - Revista de Teologia do Seminário Concórdia e Faculdade Luterana Concórdia http://revistaigrejaluterana.com.br:80/index.php/revista/article/view/507 “NÓS CREMOS TODOS NUM SÓ DEUS”: 2025-12-02T07:54:26-03:00 Ricardo W. Rieth graffanselmo1@gmail.com <p>O artigo explora a recepção complexa do Concílio de Niceia e do Credo Niceno-Constantinopolitano na obra de Martinho Lutero. O legado de Niceia, visto hoje como um símbolo de unidade cristã, teve uma história de recepção conturbada, com debates e reinterpretações. Lutero não via o Concílio de Niceia como um evento estático do passado, mas como uma fonte dinâmica de reflexão teológica. Ele utilizou as decisões de Niceia para refutar a primazia papal, argumentando que o concílio não foi convocado nem presidido pelo papa, mas pelo imperador Constantino. Para Lutero, a autoridade de um concílio não residia em sua antiguidade, mas em sua conformidade com as Escrituras, que ele considerava a instância máxima. Embora inicialmente cético em relação<br>ao termo não bíblico homoousios, Lutero passou a defendê-lo contra os “novos arianos” de sua época, como Miguel Serveto, que negavam a divindade de Cristo. Lutero adaptou o Credo Niceno-Constantinopolitano como um hino em alemão, “Nós cremos todos num só Deus”, para uso litúrgico e catequético. O estudo conclui que a teologia de Lutero sobre os concílios, centrada na justificação pela fé e na autoridade das Escrituras, demonstra uma abordagem sóbria e crítica.</p> 2025-12-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Igreja Luterana - Revista de Teologia do Seminário Concórdia e Faculdade Luterana Concórdia http://revistaigrejaluterana.com.br:80/index.php/revista/article/view/508 A FÉ NICENA NA TEOLOGIA LUTERANA CONFESSIONAL: 2025-12-02T08:09:56-03:00 Clóvis Jair Prunzel clovisjp@seminarioconcordia.com.br <p>O artigo analisa a exposição do Credo no Catecismo Maior de Martinho Lutero, considerando seu enraizamento nos credos da igreja antiga (Apostólico, Niceno e Atanasiano) e sua função no Livro de Concórdia como norma normata da fé cristã. A questão central é como Lutero, a partir dos credos, preserva a confissão trinitária e a centralidade bíblica, articulando Deus em termos imanentes/ontológicos e econômicos, sempre vinculados à salvação em Cristo. A pesquisa, de caráter histórico e confessional, utiliza análise documental das Confissões Luteranas e dos pais da igreja, identificando continuidades e rupturas com a teologia medieval. A metodologia envolve exegese de trechos do Catecismo Maior, comparados com formulações dos credos e interpretações confessionais posteriores. Os resultados mostram que Lutero estrutura o Credo como resposta pastoral e confessional ao Primeiro Mandamento, destacando que criação, redenção e santificação são obras interdependentes das três Pessoas da Trindade, realizadas em favor do pecador e testemunhadas pela confissão de fé nas pessoas e obras do Deus Triúno.</p> 2025-12-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Igreja Luterana - Revista de Teologia do Seminário Concórdia e Faculdade Luterana Concórdia http://revistaigrejaluterana.com.br:80/index.php/revista/article/view/509 A FÉ NICENA NA TRADIÇÃO LUTERANA: 2025-12-02T08:19:20-03:00 Benjamin T. G. Mayes Benjamin.Mayes@ctsfw.edu <p>O objeto de pesquisa do presente artigo é a compreensão da fé nicena na teologia de Johann Gerhard (1582-1637) e seu modelo para a consideração dos pais da igreja na tradição luterana. Sabe-se que Gerhard, uma figura central na Ortodoxia Luterana, foi profundamente influenciado pelos pais da igreja e é creditado por alguns como o inventor da disciplina moderna da patrística. No entanto, sua abordagem diferia das visões “neo-luteranas” do século 20, exemplificadas por Werner Elert. Por isso, o objetivo deste artigo é analisar como Gerhard transmitiu a fé nicena e, a partir de seu exemplo, como os pais da igreja devem ser considerados hoje. A pesquisa examina seus escritos, como os Loci Communes Theologici e o Methodus Studii Theologici, para delinear<br>sua abordagem. Os resultados da pesquisa mostram que, para Gerhard, a única fonte e autoridade para a teologia é a Escritura Sagrada. Ainda assim, os pais da igreja devem ser lidos com discernimento, pois eles são professores e recursos indispensáveis para a igreja.</p> 2025-12-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Igreja Luterana - Revista de Teologia do Seminário Concórdia e Faculdade Luterana Concórdia http://revistaigrejaluterana.com.br:80/index.php/revista/article/view/510 CRITÉRIOS TEOLÓGICOS CONFESSIONAIS PARA AVALIAR PROPOSTAS MISSIOLÓGICAS EVANGÉLICAS 2025-12-02T08:23:52-03:00 Gerson Luis Linden diretor@seminarioconcordia.com.br <p>O objeto de pesquisa do presente artigo é o uso de princípios teológicos para a avaliação de métodos evangelísticos na propagação do evangelho. Sabe-se que iniciativas na utilização e customização de iniciativas evangelísticas demonstram uma boa preocupação em levar o evangelho de Jesus Cristo para todas as pessoas. No entanto, há elementos teológicos que precisam ser considerados, na medida em que há decorrências práticas a serem avaliadas. Por isso, o objetivo desse estudo é apresentar uma aplicação dos artigos da Confissão de Augsburgo como base para a análise teológica de métodos evangelísticos.</p> 2025-12-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Igreja Luterana - Revista de Teologia do Seminário Concórdia e Faculdade Luterana Concórdia http://revistaigrejaluterana.com.br:80/index.php/revista/article/view/511 LUTERO E OS JUDEUS: 2025-12-02T08:32:20-03:00 Francis Dietrich Hoffmann francis@seminarioconcordia.com.br <p>Este artigo analisa a posição da Igreja Evangélica Luterana do Brasil (IELB) frente aos controversos escritos de Martinho Lutero sobre os judeus, partindo de uma demanda da sociedade civil por um pedido de desculpas. Utilizando o referencial teórico da “culpa coletiva” para contextualizar a busca contemporânea por reparações históricas, o estudo propõe o conceito de “dissociação qualificada” para definir a resposta institucional. A análise dos textos de Lutero, tanto os de amizade quanto os de hostilidade, diferencia seu “antijudaísmo” de fundo religioso do antissemitismo racial moderno. O artigo argumenta que a “dissociação qualificada” permite à IELB e a outras igrejas luteranas repudiarem oficialmente a violência dos escritos tardios, reafirmando que a identidade da Igreja se fundamenta em Cristo e na palavra de Deus, e não na figura falível do reformador.</p> 2025-12-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Igreja Luterana - Revista de Teologia do Seminário Concórdia e Faculdade Luterana Concórdia http://revistaigrejaluterana.com.br:80/index.php/revista/article/view/513 O PRONOME RELATIVO NA LÍNGUA GREGA E A ATRAÇÃO PELO ANTECEDENTE: 2025-12-02T08:48:44-03:00 Cesar Motta Rios cesarmottarios@gmail.com <p>O pronome relativo é recurso presente em diversos idiomas, mas seu uso apresenta peculiaridades em cada um. No caso do grego antigo, o entendimento da lógica do uso do relativo em uma frase pode ser seguido pela frustração ou perplexidade, visto que haverá várias ocorrências destoantes, nas quais ocorre a “atração pelo antecedente”. O objetivo do presente texto é conduzir o leitor à compreensão desse problema e de seu tratamento por parte dos gramáticos. Para tanto, a reflexão parte de uma consideração do pronome relativo em português, e passa por uma comparação com o hebraico bíblico, antes de introduzir o pronome relativo em grego em seus usos esperados e, também, mais inesperados por meio de exemplos, comentários e diálogo com gramáticas.</p> 2025-12-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Igreja Luterana - Revista de Teologia do Seminário Concórdia e Faculdade Luterana Concórdia http://revistaigrejaluterana.com.br:80/index.php/revista/article/view/514 LIBERDADE DE FORMA: 2025-12-02T08:57:31-03:00 David Schmitt graffanselmo1@gmail.com Lucas Prando lucas.prando@ulbra.br <p>O tópico do presente artigo é a análise da pregação luterana contemporânea, frequentemente caracterizada pela expressão “lei e evangelho”. O autor trata do tema na perspectiva homilética, questionando a predominância recente do formato “lei então evangelho” como estrutura fixa dos sermões e elencando algumas reflexões sobre como essa abordagem reduziu os horizontes homiléticos. Ao dialogar com os escritos de Walther e Caemmerer, bem como com contribuições recentes na área, o autor apresenta exemplos históricos e contemporâneos, mostrando que a correta distinção entre lei e evangelho não exige uma divisão rígida, mas pode ocorrer por meio de diferentes formas: proposicional, textual e dinâmica. Os resultados da pesquisa mostram que a pregação cristã, para ser fiel ao evangelho, deve integrar lei e evangelho em conteúdo e função, utilizando a liberdade de formas homiléticas que melhor comuniquem o significado das Escrituras centrado na morte e ressurreição de Cristo, atendendo a diferentes contextos e ouvintes.</p> 2025-12-05T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2025 Igreja Luterana - Revista de Teologia do Seminário Concórdia e Faculdade Luterana Concórdia